De acordo com Aldo Vendramin, a compostagem é uma técnica simples e eficiente para transformar resíduos orgânicos em biofertilizantes ricos em nutrientes. Utilizando restos de alimentos, podas de jardim e outros materiais orgânicos, é possível produzir um composto natural que enriquece o solo e fortalece as plantas. Essa prática sustentável não só reduz o desperdício de resíduos, como também diminui a dependência de fertilizantes químicos, contribuindo para a saúde do meio ambiente.
Explore aqui os segredos desse processo, desde a escolha dos materiais até o manejo correto da compostagem.
Quais materiais podem ser utilizados na compostagem?
Para iniciar uma compostagem eficiente, é essencial escolher corretamente os materiais que serão transformados em biofertilizante. Os resíduos orgânicos são divididos em duas categorias principais: verdes e marrons. Os verdes incluem restos de frutas, vegetais, cascas de ovos e borra de café, ricos em nitrogênio. Já os materiais marrons englobam folhas secas, galhos triturados, papel não plastificado e serragem, ricos em carbono.

O segredo de uma boa compostagem é manter o equilíbrio entre esses dois tipos de materiais. Uma proporção recomendada é misturar três partes de materiais marrons para cada parte de materiais verdes. Como considera Aldo Vendramin, esse equilíbrio garante que o processo ocorra de maneira eficiente, evitando odores desagradáveis e garantindo que o composto atinja a temperatura adequada para decompor os resíduos com segurança.
Como garantir que a compostagem ocorra de forma eficiente?
A eficiência da compostagem depende de fatores como temperatura, umidade e oxigenação. O ideal é manter o composto em uma área arejada, onde o calor natural gerado pela decomposição ajude a acelerar o processo. É importante revirar o material periodicamente para garantir que o oxigênio atinja todas as camadas, promovendo uma decomposição uniforme e evitando o surgimento de maus odores.
Conforme informa o senhor Aldo Vendramin, outro ponto crucial é controlar a umidade. O composto deve estar úmido como uma esponja torcida, nem seco demais, o que retardaria o processo, nem encharcado, o que poderia gerar odores desagradáveis. Caso o composto esteja muito seco, adicione um pouco de água. Se estiver muito molhado, acrescente mais materiais marrons, como folhas secas ou papel picado, para absorver o excesso de umidade.
Quando o biofertilizante da compostagem está pronto para uso?
O tempo necessário para que o composto esteja pronto varia conforme o método e o manejo. Em média, uma compostagem bem conduzida pode produzir um biofertilizante pronto em cerca de dois a três meses. Como demonstra o empresário Aldo Vendramin, o sinal de que o processo foi concluído é a aparência do material, que deve se assemelhar a um solo escuro, com cheiro agradável de terra úmida e textura solta.
Antes de utilizar o composto em sua lavoura ou jardim, é recomendável peneirá-lo para remover materiais que não se decompuseram completamente. Esse biofertilizante pode ser aplicado diretamente ao solo, misturado com substratos para vasos ou utilizado como cobertura orgânica para proteger as raízes das plantas. Seu uso promove o crescimento saudável, melhora a retenção de água e enriquece o solo com nutrientes naturais.
Conclui-se assim que, a compostagem é uma solução prática e sustentável para transformar resíduos orgânicos em biofertilizantes poderosos. Ao escolher os materiais certos, manter o equilíbrio entre verdes e marrons e garantir um bom manejo, é possível produzir um composto de alta qualidade. Segundo Aldo Vendramin, esse biofertilizante não só reduz custos na lavoura, como também promove um cultivo mais saudável e respeitoso ao meio ambiente.
Autor: Alexey Popov